Hoje 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O Estatuto da criança e do adolescente diz que toda criança necessita de segurança, conforto e proteção, pois é um direito constituído, porém uma grande parte dos adolescentes e crianças do nosso país não usufrui desse direito. Aparentemente acreditamos que eles estão protegidos e seguros, mas na realidade eles vivem numa sociedade desprotegida devido ao egoísmo, a violência, a corrupção e a injustiça dos homens. Diante disso, a exploração infantil, já se tornou um mal terrível. Ela já assola a vida de milhares de crianças no Brasil.
A realidade mostra que o explorador/abusador geralmente é uma pessoa comum, agradável e muito simpática. As pesquisas mostram que é na família que acontecem a maioria dos abusos. Nem sempre se descobre o que está havendo e, como pouca gente tem coragem de denunciar, muitos continuam violentando crianças sem qualquer preocupação ou constrangimento, celebrando a “soberba impunidade” do nosso país. Só cerca de 10% a 20% dos casos de abuso contra crianças e adolescentes são registrados (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência - Abrapia).
A Igreja precisa se posicionar contra essa atrocidade e especialmente lutar contra ela, cobrando dos governantes uma política mais seria, voltada para a garantia dos diretos das crianças e adolescentes. A Igreja precisa realizar encontros, congressos, seminários e debates de orientação a respeito do assunto e acolher todos os que já foram vítimas de algum tipo de abuso ou exploração.
Atenção Igreja do Senhor! Não seja condizente com esses abusos. Diga não a essa monstruosidade chamada “exploração infantil”.
Rev. José Roberto
Sec. Geral do Trabalho da Infância - IPB
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