sexta-feira, 27 de maio de 2011

IPB reforça sua posição contra a Lei da Homofobia (PLC 122)

Rev. Roberto Brasileiro, Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana participou do Programa Verdade e Vida, respondendo questões sobre a polêmica Lei da Homofobia, conhecida como PL 122, que traz discussões sérias dentro das Igrejas cristãs reformadas.
No Programa, dirigido pelo Presbítero Daniel Sacramento, Rev. Roberto Brasileiro respondeu a algumas perguntas que refletem a preocupação da comunidade presbiteriana, e esclareceu fatores de importância fundamental na defesa da fé cristã e orientação Bíblica.
Já no início do programa, Rev. Roberto declarou que não há sustentação Bíblica, ou mesmo na história da humanidade, para o casamento homossexual. “Deus quando criou o homem, Ele estabeleceu o homem masculino, a mulher feminina, e determinou que deveriam se unir, se tornar uma só carne e a partir daí a raça humana teria seu desenvolvimento natural. À luz das Escrituras Sagradas, a relação homoafetiva é uma relação pecaminosa, porque ela destrói a própria natureza da pessoa, ela elimina a possibilidade da pessoa exercer a vida dentro do princípio criacional estabelecido por Deus”.
Na questão da PL 122, o Presidente do Supremo Concílio da IPB disse que mesmo respeitando as liberdades de escolha, a Igreja não pode aceitar a institucionalização de um ato pecaminoso. “Se aceitarmos, nós estamos dizendo que é possível vir a abençoar, e isso não é possível. Não podemos aceitar porque contraría o princípio bíblico, um principio criacional e um princípio de formação de família. Então, a igreja ficará sempre diante de uma situação de desobediência completa ao Estado, pois, se o Estado tomar essa decisão, a Igreja dirá ‘nós não podemos acatar uma decisão que determine que haja essa união’, porque nós não podemos abençoar essa união”.
Muitos presbiterianos que acessam os canais de comunicação da IPB têm manifestado sua posição no que diz respeito à PL 122. Para Rev. Roberto Brasileiro, essa atitude deve mesmo permanecer, porque cada cidadão cristão tem o direito de defender, civilizadamente, sua fé e princípios.
“A igreja tem que ter a ousadia de pagar o preço de ser Igreja e de cumprir a sua vida ministerial. A IPB adota como sua posição oficial a não aceitação de casamento homoafetivo. Para nós, nenhuma relação homoafetiva pode ser aceita, é um ato pecaminoso, contrário aos princípios bíblicos e doutrinários de nossa Igreja”, defende Rev. Roberto.
Quando questionado sobre o papel do cidadão neste momento, Rev. Roberto conclama os cristão a cobrar de seus canditatos eleitos, um retorno que responda às expectativas da Igreja. “Eu creio que a Igreja deve orar e deve manifestar a sua vontade aos candidatos eleitos pelo voto dos cristãos, seja esse candidato evangélico ou não. Devemos mandar e-mails e devemos mostrar à sociedade a nossa posição e o porquê dessa nossa linha de ação”.
Para o apresentador Daniel Sacramento, a posição da IPB é muito importante para nortear os presbiterianos para que permaneçam em seus princípios. “Nós não negociamos princípios, não negociamos os princípios da palavra de Deus”, conclui.

Manifesto Presbiteriano
Em abril de 2007, Rev. Roberto Brasileiro escreveu uma carta intitulada Manifesto Presbiteriano, em que defendia os princípios da IPB diante da criminalização da homofobia. No Portal IPB é possível encontrar o texto na íntegra (http://www.ipb.org.br/portal/noticias/504-manifesto-presbiteriano-sobre-aborto-e-homofobia), mas a seguir, o leitor terá acesso aos trecho específicos sobre o assunto.
II – Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualidade é homofóbica, e caracteriza como crime essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.
Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “. . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam quea prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).
Ante ao exposto, por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualidade não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.

Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil não pode abrir mão do seu legítimo direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo.
Patrocínio, Minas Gerais, abril de 2007 AD.
Rev. Roberto Brasileiro
Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil

terça-feira, 24 de maio de 2011

Carta aos Senadores - PLC 122/2006

Foto de Sérgio Lima da Folha.
Imagens do Dia da UOL.
Faço questão de reproduzir pois defendo as mesmas ideias!!!
(Rev. José Roberto)

O texto é reproduzido do blog dos eleitos. Leia e entenderá porque está aqui também! Anime-se, escreva e faça com que nossos senadores saibam que temos opinião. Atenção: aceitarei comentários respeitosos e decentes, expressando opiniões argumentadas com racionalidade. Pela absoluta falta de tempo, reservo-me o direito de responder a alguns apenas... ou nenhum!


Conforme a agência de notícias do Senado, a senadora Marta Suplicy relatora do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/06 que trata da criminalização da discriminação por gênero e orientação sexual, deseja submeter o projeto a votação na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) nesta quinta-feira (12).

Diante do que aconteceu recentemente no STF e diante do que pode estar em vias de acontecer no legislativo, creio que nos cabe como cristãos fazer duas coisas: orar e trabalhar. No que diz respeito ao trabalho, uma das coisas que podemos fazer neste momento é enviar uma carta aos senhores senadores que fazem parte da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

Abaixo oferecemos um modelo que você pode utilizar. Esta carta foi escrita pelo pr. Mauro Meister, que nos permitiu usá-la. Copie e cole o texto abaixo, mas não esqueça de colocar: sua função (se desejar), seu nome e rg.

_______________________________________

Excelentíssimo Senador da Republica,

Sou cidadão brasileiro e tenho os senhores por legítimos representantes do povo deste país no poder legislativo. Exerço a função de (coloque aqui sua função). A Comissão de Direitos Humanos do Senado está prestes a votar sobre o PLC 122, sobre o qual os senhores deverão posteriormente votar em plenário.

Por meio desta mensagem quero deixar a minha opinião. Creio que todo o cidadão deve ser protegido pela força da lei e de nossa Constituição Federal e que nenhum cidadão ou estrangeiro deve ser discriminado. Isto é o que mantém o estado de direito e faz com que tenhamos, de fato, um pais livre, em todas as necessárias liberdades, inclusive a liberdade de expressão. O artigo 5º de nossa constituição já garante isto:

"Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

(...)
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;"

A questão é que o proposto PLC 122 fere a nossa Constituição e o direito da liberdade de expressão e cria uma classe especial de cidadãos. Em que pese o fato de nosso estado ser laico, a liberdade religiosa no Brasil é protegida e faz parte do nascedouro da nossa nação. O PL 122 é uma ameaça a liberdade religiosa, à liberdade de consciência e à liberdade de expressão.

Assim, solicito, apesar das muitas funções e atividades, que este projeto seja objeto de sua especial atenção e apreciação. O povo brasileiro deve ser devidamente representado e considerado e não simplesmente um lobby de minoria que pretende calar a boca daqueles que não concordam com sua postura, ainda que respeitem seus direitos como cidadãos.


Atenciosamente,
(Coloque aqui seu nome)
RG: (o número de seu rg)
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A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) é composta por 19 senadores titulares e 19 suplentes (para ver a lista clique aqui). Mas no momento existem 15 nomes entre os titulares e 15 entre os suplentes. Por via das dúvidas o ideal é mandar a carta para todos eles. Abaixo você tem o nome de cada um deles com seus respectivos emails. Se puder envie a carta para todos eles.

Titulares
Ana Rita (PT) - ana.rita@senadora.gov.br
Marta Suplicy (PT) - marta.suplicy@senadora.gov.br
Paulo Paim (PT) - paulopaim@senador.gov.br
Wellington Dias (PT) - wellington.dias@senador.gov.br
Magno Malta (PR) - magnomalta@senador.gov.br
Cristovam Buarque (PDT) - cristovam@senador.gov.br
Pedro Simon (PMDB) - simon@senador.gov.br
Garibaldi Alves (PMDB) - garibaldi@senador.gov.br
João Alberto Souza (PMDB) - joao.alberto@senador.gov.br
Sérgio Petecão (PMN) - sergiopetecao@senador.gov.br
Paulo Davim (PV) - paulodavim@senador.gov.br
Ataídes Oliveira (PSDB) - ataides@senador.gov.br
Demóstenes Torres (DEM) - demostenes.torres@senador.gov.br
Mozarildo Cavalcanti (PTB) - mozarildo@senador.gov.br
Marinor Brito (PSOL) - marinorbrito@senadora.gov.br

Suplentes
Angela Portela (PT) - angela.portela@senadora.gov.br
Gleisi Hoffmann (PT) - gleisi@senadora.gov.br
Humberto Costa (PT) - humberto.costa@senador.gov.br
João Pedro (PT) - joaopedro@senador.gov.br
Vicentinho Alves (PR) - vicentinho.alves@senador.gov.br
João Durval (PDT) - joaodurval@senador.gov.br
Lídice da Mata (PSB) - lidice.mata@senadora.gov.br
Geovani Borges (PMDB) - geovaniborges@senador.gov.br
Eunício Oliveira (PMDB) - eunicio.oliveira@senador.gov.br
Ricardo Ferraço (PMDB) - ricardoferraco@senador.gov.br
Wilson Santiago (PMDB) - wilson.santiago@senador.gov.br
Eduardo Amorim (PSC) - eduardo.amorim@senador.gov.br
Cyro Miranda (PSDB) - cyro.miranda@senador.gov.br
José Agripino (DEM) - jose.agripino@senador.gov.br
Randolfe Rodrigues (PSOL) - randolfe.rodrigues@senador.gov.br

Para ter uma lista só com o endereço de email dos senadores da comissão, para copiar e colar, clique aqui:

A idéia é enviar esta mensagem curta e que tem mais chance de ser lida pelos senadores, ainda mais seu suas caixas de email ficarem lotadas com a mesma. Por isso, é importante não somente que você envie a carta, mas também ajude a divulgar esta campanha nas redes sociais e também em blogs que você administre.

Comunicamos que o Projeto Romanos 13 tem um grupo de discussão no facebook no qual desejamos definir as bases do projeto e sua aplicação a fim de articularmos uma ação política mais organizada por parte de cristãos de confissão reformada. Se você deseja participar, clique aqui ou deixe um comentário comunicando seu desejo. 

Extraído do blog: http://blogdoseleitos.blogspot.com/2011/05/carta-aos-senadores-da-republica-plc.html#ixzz1M61imao0

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dia Nacional contra a Exploração Infantil

Hoje 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O Estatuto da criança e do adolescente diz que toda criança necessita de segurança, conforto e proteção, pois é um direito constituído, porém uma grande parte dos adolescentes e crianças do nosso país não usufrui desse direito. Aparentemente acreditamos que eles estão protegidos e seguros, mas na realidade eles vivem numa sociedade desprotegida devido ao egoísmo, a violência, a corrupção e a injustiça dos homens. Diante disso, a exploração infantil, já se tornou um mal terrível. Ela já assola a vida de milhares de crianças no Brasil.
A realidade mostra que o explorador/abusador geralmente é uma pessoa comum, agradável e muito simpática. As pesquisas mostram que é na família que acontecem a maioria dos abusos. Nem sempre se descobre o que está havendo e, como pouca gente tem coragem de denunciar, muitos continuam violentando crianças sem qualquer preocupação ou constrangimento, celebrando a “soberba impunidade” do nosso país. Só cerca de 10% a 20% dos casos de abuso contra crianças e adolescentes são registrados (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência - Abrapia).
A Igreja precisa se posicionar contra essa atrocidade e especialmente lutar contra ela, cobrando dos governantes uma política mais seria, voltada para a garantia dos diretos das crianças e adolescentes. A Igreja precisa realizar encontros, congressos, seminários e debates de orientação a respeito do assunto e acolher todos os que já foram vítimas de algum tipo de abuso ou exploração.
Atenção Igreja do Senhor! Não seja condizente com esses abusos. Diga não a essa monstruosidade chamada “exploração infantil”.

Rev. José Roberto
Sec. Geral do Trabalho da Infância - IPB

terça-feira, 17 de maio de 2011

Treinamento Mãos e Coração – SGTI – Campina Grande – PB

            Aconteceu no último final de semana (13 e 14/05) mais um Treinamento Mãos e Coração da Secretaria Geral do Trabalho da Infância – IPB em parceria com o Sínodo da Paraíba e a Igreja Presbiteriana de Campina Grande.
           O evento reuniu 120 pessoas entre palestrantes, alunos e equipe de trabalho. Estavam representadas igrejas dos Presbitérios: Paraíba, Sul da Paraíba, Borborema e Central como também de outras denominações.
            O Treinamento teve início na sexta (12 - noite) com o credenciamento dos participantes, a devocional com ministração de músicas infantis pela equipe do Departamento Infantil da IPCG e a palestra: O Desafio da Igreja na Educação e Socialização das Crianças. O Palestrante – Rev. Renan Oliveira (Pastor Efetivo da Igreja Presbiteriana de Campina Grande) – discorreu sobre o tema com muita propriedade mostrando qual deve ser o papel da Igreja nesse tema tão relevante. Foi realmente um momento de muita edificação!

            No Sábado (13/05) o evento contou com a presença da equipe do MADI (Ministério de Apoio a Departamentos Infantis da Igreja Presbiteriana da Encruzilhada – Recife/PE), que ministrou duas palestras: Eu!? Um Professor de Crianças!? e A Arte de Contar Histórias. As palestras levaram os participantes a refletir sobre o perfil e o compromisso de um professor de verdades eternas e sobre a importância das histórias bíblicas na vida das crianças. Além das palestras o MADI também realizou oficinas práticas sobre currículo dinâmico, trabalhos manuais, cânticos e versículos, plano de aula, berçário, teatro de sombra e outros recursos visuais. Foram momentos de capacitação e reciclagem para o público presente.

            O Treinamento terminou com uma palavra do Secretário Geral da Infância – Rev. José Roberto agradecendo a participação de todos e desafiando os participantes a colocar em prática nas suas igrejas tudo que aprenderam nos dois dias de capacitação. O Secretário também fez questão de frisar a importância do trabalho da infância na IPB, a valorização do trabalho dos voluntários dessa nobre causa e o seu desejo de tornar os Departamentos Infantis da IPB mais funcionais e estruturados.
            Mais uma vez a SGTI mostrou sua competência e seu empenho na grande tarefa de preparar, capacitar e motivar os líderes, professores e coordenadores de departamentos infantis e UCP’s da nossa IPB. O compromisso da SGTI é dar prosseguimento no seu projeto: Mãos e Coração – Capacitando Mãos e Ministrando ao Coração na dependência de Deus.   

Deus seja louvado!

Rev. José Roberto
Sec. Geral do Trabalho da Infância – IPB.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

MISSÃO TRANSFORMADORA


       As histórias bíblicas nos apresentam diversos personagens. Quem não conhece José? Davi? Quem nunca ouviu falar sobre: Daniel, Neemias, João Batista, Paulo. Esses homens com suas atitudes e palavras, foram poderosamente usados por Deus para implantação dos valores de Deus no mundo e na cultura de seu tempo.
Daniel era um adolescente quando fora tirado da sua família, parentes, amigos e forçado a entrar numa terra estranha, de cultura completamente diferente da sua. Não obstante a todos os acontecimentos vamos encontrar Daniel fiel ao seu Deus e sua identidade de filho de Deus. Ele não só foi fiel ao seu Deus, ele conseguiu com suas atitudes transformar a vida de muitos babilônicos.
No Novo Testamento, encontramos no Sermão do Monte (Mt 5-7) duas figuras de linguagem empregadas por Jesus que nos indicam o papel que devemos ter no contexto em que estamos inseridos.
            - A primeira figura é a da luz. Luz que ilumina, para que as pessoas ao redor venham a enxergar claramente aquilo que estava encoberto. Luz que serve como orientação para que pessoas possam ter referencial do caminho a ser seguido, assim como um barco faz uso do farol para aproximar-se da costa.
            - A segunda figura é a do sal. Sal que tem a capacidade de preservar o alimento de um possível apodrecimento. Sal que, de forma ativa e penetrante, dá sabor ao alimento ao qual é misturado.
Assim, quando aqueles que são chamados para serem sal e luz não agem dessa forma, as trevas e a podridão proliferam. Erroneamente, muitos cristãos entendem que a Palavra de Deus os comissiona a viver fora do mundo, enquanto Jesus os envia ao mundo para fazer diferença (Jo. 17:15-18). O mundo precisa de cristãos fazendo e cantando boas músicas, de cristãos jornalistas, professores, médicos, advogados, atores, etc. Mas tudo isso com um referencial bem claro e explicito de ser sal e luz.
Então lembre-se! Transformar o mundo como Paulo diz em Romanos, é necessário que tenhamos uma visão bíblica acerca do nosso papel e da nossa responsabilidade para com tudo o que nos envolve. E, essa visão, é exatamente a nossa missão transformadora, ou seja, a missão de não se conformar com esse mundo, mais mudá-lo pela renovação que Cristo faz na nossa mente.

Com carinho,

Rev. José Roberto.
Sec. Geral do Trabalho da Infância - IPB

terça-feira, 10 de maio de 2011

DEUS FAZ TUDO PERFEITO

“Ai daquele que contende com o seu criador! E não passa de um caco de barro entre outros cacos. Acaso dirá o barro ao que dá forma: Que fazes? Ou: A tua obra não tem alça”. (Isaías 45:9)

                       
            Muitas vezes questionamos o amor de Deus, com base nas circunstâncias que nem sempre nos agradam.
Conta-se que certo rei tinha como primeiro ministro um homem temente a Deus, que sempre dizia: “Deus faz tudo perfeito”. Num determinado dia, durante uma prática esportiva, o rei acidentalmente perdeu um dos dedos da mão. Revoltado, perguntou ao primeiro-ministro por que Deus permitira que lhe acontecesse aquele acidente, uma vez que sempre havia servido ao Senhor. O ministro respondeu, calmamente: ”Deus faz tudo perfeito”. O rei, indignado e até ofendido, mandou prender o primeiro-ministro.
            Alguns dias depois, como era seu costume, o rei sairia para caçar na floresta. O primeiro-ministro sempre o acompanhava nas caçadas, mas, visto que estava preso, não poderia ir. O rei, não querendo demonstrar fraqueza, resolveu deixar tudo como estava, e foi só.
            Na floresta, durante a caçada, o rei foi preso por selvagens de uma tribo, os quais demonstravam planejar sacrificá-lo aos seus deuses. Os rituais se iniciaram, mas, quando iam oferecer o sacrifício, perceberam que o rei não possuía um dos dedos da mão. Ora, as regras sacrificais deles não permitiam que se oferecessem sacrifícios com qualquer tipo de defeito. Por isso, soltaram o rei, que saiu dali agradecendo a Deus por permitir que tivesse perdido um dedo. Agora ele entendia que Deus faz tudo perfeito.
            Chegando ao palácio, mandou soltar imediatamente o primeiro-ministro. Pediu-lhe desculpas e contou-lhe o fato. Depois perguntou: - Você sempre diz que Deus faz tudo perfeito; mas uma coisa eu não entendi nesta história toda. Se ele faz tudo perfeito, por que permitiu que eu o mandasse para prisão?  Com um sorriso, o ministro respondeu: - Majestade, seu eu tivesse ido com o senhor à caça, nós dois seríamos presos. E, como eu não tenho nenhum defeito físico, os nativos iriam me oferecer em sacrifício aos deuses. Deus me livrou da morte.
            Vamos confiar no Senhor, porque Deus faz tudo perfeito!

Transcrito da revista “O Evangelista de Crianças.

Rev. José Roberto
Sec. Geral do Trabalho da Infância - IPB

segunda-feira, 9 de maio de 2011

TREINAMENTO EM CAMPINA GRANDE

MÃE, MUITO OBRIGADO!

            Conta-se a seguinte história de um renomado pintor: “Em sua primeira exposição, um jovem pintor encanta a todos com belíssimos quadros de flores e paisagens. No entanto, entre seus quadros há um em que ele retrata as mãos calejadas de alguém que trabalhou diuturnamente. Alguém percebe que este quadro não traz o preço, e o artista lhe explica: - Desculpe senhor, este quadro não está à venda, por isso não tem etiqueta de preço. É da minha coleção particular. - É um belo quadro, diz o homem, no entanto, um pouco deslocado entre os demais, você não acha? - Sim, é verdade! Mas, ele sempre estará em todas as exposições que eu vier a fazer em minha vida, pois, minha arte eu devo a estas mãos. - E de quem são estas mãos? - São as mãos de minha mãe, que trabalhou duro toda a sua vida,  para que eu pudesse estudar e aperfeiçoar a minha arte”.
            Quando li esse texto percebi o quanto me identifico com esse pintor, lembro dos sacrifícios que minha mãe fizera, trabalhando diuturnamente para que eu e meu irmão pudéssemos ter o melhor. Lembro-me, de todos os sacrifícios que ela fez para que eu estudasse numa boa escola. Uma boa escola naquela época assim como hoje custava caro. Foram anos trabalhando todo dia o dia todo. Lembro-me, dos anos em que ela trabalhou como professora em duas escolas, saindo de casa bem cedinho e voltando já ao anoitecer. Mesmo assim, algumas vezes não foi possível ter o melhor, contudo isso não foi capaz de apagar da minha memória o esforço e a dedicação de uma mãe obstinada.
            Hoje já adulto, com uma família constituída e pastor, vejo sonhos sendo concretizados e é com alegria e gratidão que me lembro das “mãos calejadas” da minha querida mãe. Sempre serei grato por cada esforço, cada sacrifício, cada dia e noite que ela trabalhou destemidamente para ajudar a conquistar meus sonhos.
Mãe, muito obrigado! Sei que isso é pouco para externar minha gratidão. Porém, também sei que o que escrevo é a mais sincera expressão de amor que posso lhe oferecer. Te amo!
       Por isso, você que é filho e quer fazer uma grande homenagem a sua querida mãe, simplesmente diga: “Mãe, muito obrigado!”.
Parabéns a todas as mães do Brasil! Feliz dia das Mães!
Com carinho, 
Rev. José Roberto
Sec. Geral do Trabalho da Infância - IPB